A gestão de riscos vem se tornando cada dia mais relevante nas organizações pela sua importância estratégica, como parte integrante do processo de tomada de decisões, proteção de ativos e criação de valor, exigindo que essa estrutura tenha uma governança adequada. O risco precisa ser identificado, medido, tratado e monitorado.
A implementação de uma estrutura de gestão de riscos corporativos deve ser adequada ao tamanho e à complexidade da organização, respeitando o estágio de maturidade do negócio e a estratégia de longo prazo de sua administração.
O IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) propõe os seguintes níveis de maturidade em relação ao estágio da gestão de riscos corporativos (GRCorp) de uma organização:
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Inicial
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Fragmentado
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Definido
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Consolidado
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Otimizado
Identificar o estágio de maturidade do processo de gestão de riscos em uma organização é uma importante ferramenta de planejamento, que indica onde a organização está, onde deseja chegar e quais ações precisará tomar para alcançar o estágio almejado.
Ainda de acordo com a proposta do IBGC, o atual nível de maturidade de uma organização pode ser mensurado por meio das respostas encontradas para cada componente de Gestão de riscos, que são:
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Estratégia
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Governança
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Política
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Processo (interação com demais ciclos de gestão)
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Linguagem de riscos e métodos de avaliação
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Sistemas, dados e modelos de informação
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Cultura, comunicação, treinamento, monitoramento e melhoria contínua
Ao responder a cada uma dessas reflexões sobre os componentes, a organização poderá se auto avaliar e identificar o nível de maturidade em que se encontra em relação às práticas de Gerenciamento de riscos.
Em geral, as organizações apresentam maturidades distintas para cada componente analisado e isto é natural e normal do processo de amadurecimento de cada organização.
Quanto à nomenclatura dos níveis de maturidade, cada modelo utiliza referências diferente mas, no geral são utilizados 5 níveis. Em recente pesquisa e estudo conduzido pela KPMG no Brasil, foram nomeados os seguintes níveis:
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Fraco
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Sustentável
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Maduro
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Integrado
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Avançado
NO BRASIL…
Ainda nesta pesquisa da KPMG, realizada em 2018, foram identificadas que mais de 50% das empresas respondentes encontravam-se nos níveis Fraco e Sustentável, o que é bastante preocupante e demonstra que as empresas brasileiras teriam uma grande caminhada rumo às melhores práticas em gestão de riscos.
Entre os obstáculos para implementação da gestão de risco, 65% mencionaram a ausência de cultura e 56% a existência de outras prioridades. Estes também são números que chamam bastante a atenção e essas empresas, agora em 2020 podem estar com desafios maiores para gerir os impactos da pandemia, quarentena e isolamento social, por exemplo, muitas organizações devem ter visto eventos de riscos se materializarem e não puderam mitigá-los em tempo pela falta de planejamento.
O processo de avaliação do nível de maturidade é um processo contínuo que deve ser periodicamente executado.
Considerando que cada organização está inserida em um contexto externo e interno em seu setor, nível de atuação e regulamentação, de posse desta avaliação interna, recomenda-se também uma pesquisa de padrões na indústria de atuação da empresa, comparando-a com empresas líderes do setor e que possuam níveis mais avançados de maturidade no processo de gerenciamento de riscos (benchmarking,melhores práticas).
Relembrando o Modelo das Três Linhas do IIA, o Corpo Administrativo deve definir em qual estágio do nível de maturidade a organização deve estar e a Gestão deve desenvolver planos de ações e definir os prazos (curto, médio e longo) para atingimento dos próximos estágios.
Eu qual nível você diria que a sua empresa se encontra?!
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Fonte:
- IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
- KPMG 1ª edição Pesquisa Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil
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